sábado, 21 de junho de 2014

Uma ídola chamada: Lea Michele

Como jornalista profissionalmente ativa eu sei muito bem que a ordem cronológica das coisas nem sempre é a melhor forma de se montar um texto. Aliás, dificilmente é a melhor forma. O melhor é sempre começar pelo mais importante. Bem, mas isso não é um texto jornalístico. E acho que vou usar a ordem cronológica sim, porque vai ficar bem mais fácil entender como tudo aconteceu e até que ponto chegamos...

Minha ídola de hoje (é a série de posts teve uma continuação) é a Lea Michele.



A conheci quando comecei a assistir a série de tevê Glee, da FOX, onde Lea faz a protagonista Rachel Berry. Desde que tinha visto algumas chamadas e até mesmo alguns episódios soltos na tevê, eu já tinha me interessado pela série. Ela me chamou a atenção desde o começo por se tratar de um universo jovem e ainda mais de jovens que cantam. Eu já tinha um histórico com esse tipo de coisas (leia-se RBD). Enrolei um tempo até baixar os episódios e assistir, mas depois que comecei não parei mais!

Me apaixonei pelas 3 primeiras temporadas, que era onde a série estava na época. E desde o começo a Rachel me chamava muita atenção. Principal ela e o outro protagonista Finn Hudson (Cory Monteith). Eu sempre adorei casais. E esse tinha uma química tão especial que não teve como não me apaixonar por eles. Também adorei outros personagens e shippei outros casais, como Klaine (Kurt+Blaine). Mas o ponto principal sempre foi Finchel (Finn+Rachel).

Desde o começo o que mais me chamou a atenção na Lea foi a sua inacreditável voz. Eu ficava pensando: "como uma pessoa daquele tamanho pode ter uma voz tão potente e maravilhosa, gente?". Os solos dela sempre foram minhas músicas favoritas em Glee. Outra coisa que despertou meu interesse na atriz e cantora foi o fato de ela ter uma beleza totalmente fora dos padrões estéticos de hoje. Além de ser baixinha, Lea tem um nariz grande. Muitos não a acham bonita, o que eu acho um absurdo, porque mesmo fora do convencional ela é inegavelmente muito, muito linda! Mas cada um com sua opinião. Naquela época eu ainda não conhecia a Lea como pessoa, então apenas a admirava por essas qualidades e gostava da Rachel por sua personalidade, que mais tarde eu iria descobrir que tinha muito a ver com ela na vida real.

Mas cada coisa a seu tempo. Vamos manter o 'cronograma". Continuei vendo a 4ª temporada de Glee, que me deixou cheia de expectativas mas que me decepcionou um pouco. Não em relação aos atores, mas a história em si. Por sorte a Lea e os outros integrantes continuaram arrasando nas performances e deu pra continuar vendo sem problemas. Foi durante essa temporada que a Lea começou a trabalhar no album solo dela. E foi também nessa época que comecei a me interessar mais sobre ela como pessoa. Ao pesquisar um pouco na internet e ver alguns vídeos de entrevistas dela eu só consegui admirá-la ainda mais. Eu já sabia o quão talentosa e bem sucedida ela era mas pude descobrir que Lea é uma pessoa super batalhadora e cheia de luz. Ela tem uma alegria e um espírito jovem que contagiam. Além de ser muito divertida e engraçada.

Uma coisa que me deixou muito feliz nessa época também foi quando Cory e Lea assumiram que estavam namorando. Eu já shippava o casal fora das telas há muito tempo, não só por causa da série, mas porque eles realmente combinavam demais e porque eles também davam muita bandeira. Era óbvio que estavam juntos, mas foi lindo quando ele contou em uma entrevista que eles eram um casal de verdade *-*

Sei que esse texto é sobre a Lea, mas não tem como não falar do Cory. Até porque ele é parte importante da vida dela e da minha também. E começo a falar dele aqui porque foi exatamente no final da 4ª temporada de Glee que Cory começou a ter recaídas e até teve que voltar pra rehab. Lembro que fiquei preocupada com ele, que nem ao menos pode participar do capítulo final da temporada, mas depois me tranquilizei quando disseram que ele estava recuperado. Depois que a temporada acabou não preciso contar o que acontece, todos vocês sabem. Eu senti tanta dor e tristeza por mim mesma, porque realmente era fã dele e o adorava! Mas fiquei muito pior por causa da Lea. Acho que foi ai que comecei a perceber o quanto eu me importava com ela. Só de imaginar o que ela poderia estar sentindo por ter perdido alguém tão especial em sua vida me deixava péssima! E não tinha como não me perguntar: "E agora? O que será dela e o que será de Glee?"

Foi então que ela me surpreendeu e surpreendeu a todos os seus fãs. Sendo mais forte do que todos nós juntos ela se levantou e seguiu em frente. Ela agradeceu pela força que as pessoas a estavam dando e por serem os melhores fãs do mundo. Ela só não sabia que era ela quem estava nos ajudando a passar por esse momento difícil. Sendo tão forte, tão brava e tão inspiradora! Chorei junto com ela diversas vezes quando ela voltou a aparecer ao público. Me senti tão orgulhosa de poder dizer "sou fã dessa mulher"! E se até então eu tinha alguma dúvida, elas foram totalmente sanadas. Lea era sim uma ídola pra mim! Alguém com quem eu gostaria de ser parecida. Alguém que muda meu dia sem nem saber. Quanto a série, ela continuou, assim como Lea continuou atuando. Fizeram um episódio em homenagem ao Cory que me fez derramar rios de lágrimas. Vou sentir saudades dele pra sempre!

Tendo passado apenas alguns meses da morte de Cory, Lea lançou seu álbum solo, Louder. CD que eu fiz questão de comprar e o qual eu já esperava ansiosamente. Já tinha ouvido algumas faixas que saíram antes e já sabia que seria maravilhoso. O single de estréia "Cannonball" é uma música muito forte e marcante! Uma das minhas preferidas do álbum! O clipe também é perfeito. O segundo single "On My Way" é mais pop e dançante, ótima também! E o clipe é mais atrevido. Eu estou adorando a carreira solo dela e tenho certeza que ela tem tudo para arrasar e gravar muitos outros discos.

Nesse CD Louder, Lea incluiu uma música chamada "If You Say So", que em português significa "Se você diz". Ela escreveu essa música para o Cory depois de sua morte. É simplesmente uma das coisas mais puras e sinceras que já ouvi na minha vida. Ao escutá-la eu senti o quão corajosa Lea poderia ser. Porque se foi difícil voltar a realidade e se mostrar forte enquanto todos achavam que ela deveria estar destroçada, mais difícil ainda deve ter sido mostrar que ela nem sempre foi tão segura e positiva a respeito desse assunto. É só ouvir a música, ler a letra com atenção e você vai perceber uma Lea completamente diferente daquela que vimos no vídeo. Antes de juntar seus pedaço e antes de decidir sair e não ficar escondida. Ela foi muito mais corajosa quando, ao expor essa música, mostrou que também possui uma vulnerabilidade enorme. Também se sentiu perdida e desabou com a perda. Também teve um momento onde não encontrou sentido em nada e quis desistir de tudo. "If You Say So" mostra isso claramente. O quanto Lea ficou devastada por perder o amor de sua vida. Saber disso, poder conhecer esse lado tão de perto e ao mesmo tempo saber que ela conseguiu sair disso e dar a volta por cima, é o principal motivo hoje pelo qual eu a chamo de ídola. Porque uma pessoa assim não podia ser nada menos do que isso!

Pra quem quiser conferir a letra de "If You Say So" clique aqui!

sábado, 7 de junho de 2014

Dicas de uma escritora - 1

Adivinhem... nova séries de post aqui no blog. É, eu sei, eu sei... Estou criando tantas séries que vocês acham que vou acabar escrevendo apenas um post pra cada uma delas no fim das contas. Não, não é isso! Acreditem, tem muita ideia e muito material para todas as séries.

Bom mas isso não importa... O importante agora é explicar do que se trata ESSA série. Bom, pra quem não sabe, sou escritora. Ou ao menos me considero uma. Muito bem, sendo assim eu me julgo capaz de oferecer algumas dicas para quem gosta de escrever, mas não tem muita prática no assunto. Não se trata de nada muito técnico e/ou normativo. Não vou dar aula de português a ninguém, veja bem. Muito menos de redação. Só irei dar algumas dicas que, segundo eu, são importantes. Coisas que aprendi na prática e que fazem a diferença na hora de criar um bom texto, uma boa história.

Bem então vamos lá, a dica de hoje é: Faça um roteiro!

Certo, você vai dizer que essa dica não se aplica a todos os tipos de escrita. Mas eu discordo. Não há nenhuma construção textual que não possa ser criada a partir de um bom roteiro. Ter um ponto de partida, um norte do caminho que a história deve percorrer e o seu desfecho definidos com antecedência é importantíssimo. Tanto no enredo como um todo, quanto nos capítulos, ou partes, ou separações que existirem.

Um roteiro é importante para que você anote coisas que não podem faltar, pontos que precisam estar na narrativa, e até a forma como algumas coisas tem que acontecer. As vezes você pensou em uma "cena" perfeita, ou em uma "fala" perfeita, mas ainda vai demorar até chegar a essa parte. No roteiro você já pode colocar ela ali, e usá-la quando chegar a hora.

Também ajuda a gente a manter o foco. Eu mesma costumo viajar muito quando escrevo. Se deixar eu levo as coisas pra outro lado e esqueço aonde quero chegar. O roteiro existe para te lembrar que há um plano a ser seguido e que você tem que se manter nele, na medida do possível.

Alguns dirão que o roteiro faz você ficar muito "amarrado" e te impede de deixar a história voar para onde ela quiser. Novamente eu discordo. Um roteiro, apesar de te dar um norte e te manter na linha da história (que você mesmo definiu, ou seja, não há imposição alguma), não é para ser seguido a risca 100% do tempo. Ok você tem que segui-lo sim, afinal ele está ali para isso. Mas depois de criar um roteiro, depois que você começa a escrever a história ou o capítulo de uma história, ou o texto que for, nada te impede de encontrar formas diferentes de conduzir o que você havia pensado. E isso até mesmo pode vir a mudar o roteiro. Claro que existem coisas que só iremos perceber quando estamos escrevendo. As vezes você achou que ficaria legal de uma forma quando montou o roteiro, mas ao escrever viu que ficava melhor de outro jeito. É bom se sentir livre para mudar, até mesmo o desfecho de um roteiro. Desde que você se mantenha fiel a história ao texto que imaginou fazer e que ele chegue aonde você queria que chegasse.

O roteiro vai te ajudar, acredite em mim! Ainda que haja algumas mudanças no meio do caminho, ele vai te servir de bússola enquanto você desenrola suas ideias.