terça-feira, 6 de maio de 2014

Um ídolo chamado: John Green

Estou começando uma nova "série" de posts aqui no blog que vai se chamar: "Um ídolo chamado: ...". Como o nome mesmo já sugere, nesses posts falarei sobre alguns de meus ídolos. Podem ser cantores, atores, escritores, ou até mesmo pessoas não famosas que eu considero uma fonte de inspiração e admiração em minha vida.

E quem melhor para estrear essa nova "série" aqui no blog do que o meu queridíssimo John Green?



Já li praticamente todos os livros que ele escreveu, mas vou tentar não falar muito deles. Até porque pretendo fazer uma resenha diferente para cada um e postar aqui depois. O que quero compartilhar hoje é como e porque esse autor/vlogger se tornou um ídolo para mim.

Claro que tem muito, ou melhor, tudo a ver com seus livros. Foi através deles que eu descobri muito sobre o John. Normalmente você sempre pode conhecer muito de um autor através de suas obras, certo?! Mas no caso do JG isso é um pouco mais marcante. Ele deixa bem claro sua visão de mundo através de suas histórias. E existem diversos pontos que se repetem em diferentes livros. E são, acima de tudo, suas reflexões profundas sobre o mundo, o amor e a vida de modo geral que me fizeram admirá-lo tanto.

John bate sempre na tecla de que o "esquecimento" é inevitável. E eu tenho que concordar com ele nesse ponto. Nem mesmo o mais famoso dos seres humanos irá escapar disso. Até mesmo o mais memorável dos feitos da história um dia não será mais lembrado. Logo, é melhor deixar a nossa marca em determinadas pessoas e momentos e ficar feliz que elas durem enquanto sua vida durar ou enquanto a vida da outra pessoa durar. Valorizar nossos pequenos infinitos, foi o que JG me ensinou.

Outra questão sempre presente nos livros do John é a busca dos jovens por um propósito, um caminho a seguir na vida, um motivo, uma razão, uma saída. Enfim, algo que dê sentido a tudo. Não é exatamente um tema inovador, muitos outros autores já o discutiram e ainda irão discutir. No entanto a forma como John Green fala desse assunto é única. Seus personagens retratam pessoas tão verdadeiras que você sempre vai relacioná-los com alguém que conhece ou conheceu na vida. Tão reais também são os sentimentos desses personagens, seus medos, suas dúvidas, suas incertezas, suas inseguranças.

Algo muito legal que aparece em praticamente todas as histórias de John é a presença e a importância da família. Normalmente os protagonistas tem pais muito legais e compreensivos, mostrando o quanto é importante ter uma boa base, não importa o que você queira fazer da vida. Mesmo com suas excentricidades, os pais sempre vão estar ali para quando precisar deles. E essa é uma das maiores verdades que existe no mundo! Infelizmente essa não é uma realidade para exatamente todas as pessoas. Então se você tem pais como os dos livros de JG, agradeça muito a Deus!

A presença dos amigos na vida dos jovens é também bastante explorada nas narrativas de John. Para o bem ou para o mal, eles sempre estão ali. As vezes pode demorar um tempo, mas você vai acabar descobrindo quais são aqueles que valem a pena, quais são aqueles que irão estar do seu lado não importa o que aconteça. Eles vão te meter em roubadas? Claro que vão! Vão te colocar em apuros, vão dar várias mancadas. Mas você vai perdoá-los porque também vai fazer o mesmo com eles.

E por fim, as reflexões. Foi ai que John Green me ganhou de vez. Eu sou a rainha de ficar "filosofando" sobre as coisas. E o John filosofa bastante nos seus livros. Ele reflete basicamente sobre o amor e a vida, mas claro também sobre situações mais específicas. Algo que talvez não fique tão claro em sua escrita, mas que eu não pude deixar de reparar é que ele defende sempre o lema: "não leve a vida tão a sério". Hazel, Colin, Miles, Quentin e provavelmente outros de seus personagens principais são bastante complexos e encaram as coisas de forma muito radical a princípio. E todos eles só começam a encontrar respostas quando deixam essa atitude de lado e passam a viver mais sem pensar nas consequências. Arriscar mais é a grande sacada.

Tem também algumas tragédias bem dramáticas em algumas das histórias do JG. Algumas já esperadas, outras nem tanto. Talvez para dar aquele choque de realidade. E mesmo com a predominância de uma escrita leve e descontraída, esses momentos mais pesados conseguem se encaixar bem ao contexto. Outro motivo para eu gostar do John, ele consegue me fazer rir e chorar com o mesmo livro. Adoro quando uma história consegue mexer com meu emocional. Adoro quando eu consigo me envolver tanto na trama que começo a me importar com os personagens.

Com certeza tem muitos outros pontos que eu gostaria de dizer sobre John Green e seus livros. Também poderia falar sobre seu vlog, um canal do YT que John compartilha com o irmão Hank. Mas a verdade é que eu não vi tantos vídeos assim. E o post já está ficando longo. Então só me resta convidar vocês a ler os livros maravilhosos de John Green e assim, eu garanto, também irão virar fãs dele!

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