sábado, 31 de maio de 2014

Imaterial

Não existem palavras, nem imagens, nem sons que possam explicar os sentimentos. Tudo o que há de mais valioso é imaterial. Não podemos tocar os sonhos, as alegrias, os risadas nem o amor. Somos feitos daquilo que vivemos. Todas as nossas experiências, boas ou ruins, formam parte do que somos hoje. Não esconda nada, nem sinta vergonha do que você é, nunca!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um vício chamado: Futurama

Começando uma nova série de posts aqui no blog. É parecido com a outra dos ídolos, mas aqui eu tratarei de "obras". No caso elas podem ser livros, séries, filmes, e etc. Sendo assim os textos serão feitos no formato de resenha basicamente. E fiquem tranquilos que se tiver algum spoiler eu dou o aviso antes ;)



Bom, vou começar falando de um vício recente. Algo que tem tomado boa parte das minhas horas de folga dos dias da semana e os fins de semana também. Futurama é um desenho animado produzido pelo canal FOX. Conta a história de Fry, um entregador de pizza que caiu em uma cápsula do tempo e ficou congelado por mil anos. Ele conhece um parente distante seu que é um cientista meio maluco e passa a viver com ele e mais uma tripulação bem diferente que fará entregas em todo o espaço com a nave da "Planet Express".

Ok, assim de cara não parece o melhor roteiro do mundo. Mas Futurama ganha pelo humor e pelas sacadas muito boas que tem nos episódios. Eles fazem críticas a sociedade, governo, mídia, televisão, e até a própria FOX. Também fazem algumas sátiras de outros desenhos e programas de tevê. Para quem gosta de humor negro é um prato cheio! Uma das coisas que mais me agradou é que eles tiram sarro de absolutamente tudo, sem "frescurite".

A série, assim como toda boa série, fez eu me apegar muito aos seus personagens principais. Em especial: Fry, Leela e Bender. Fry por ser esse cara com jeito de garoto adolescente irresponsável, mas que também pode ser muito sentimental e corajoso as vezes. O típico anti-herói que sempre ganha nossa empatia. Leela é aquele tipo de mulher forte e independente que se defende sozinha de tudo, mas que também tem um lado sonhador. Bender é um robô que leva a vida o menos a sério possível. Ele gosta de beber, fumar, e ficar na farra, mas também faz sua parte quando tem que salvar os amigos de enrascadas.

E tenho que mencionar Fry e Leela como casal em especial. Eu sempre tive uma queda por "pares românticos", e mesmo que pareça idiota gostar de um casal de desenho animado, eu posso dizer que sim, adoro os dois juntos! Uma relação que demora um pouco pra acontecer na série, mas a espera vale a pena. Os episódios que falam da relação dos dois são meus favoritos!

Devo mencionar também alguns momentos que fazem com que Futurama seja algo além do que um desenho animado engraçado e besteirento como Simpons, Family Guy e outros. Quando eles querem deixar a coisa emotiva, eles conseguem de verdade. Um exemplo disso sãos as partes que falam da família do Fry, pois ele perdeu a chance de conviver com eles por ter viajado no tempo. Vou citar dois deles bem legais, então [ALERTA DE SPOILER] quem não quiser saber não leia o próximo parágrafo!

Em um episódio Fry conta que uma vez encontrou um trevo de 7 folhas e que começou a ter muita sorte com ele. Nesse episódio ele fala da competição que havia entre ele e o irmão mais velho e o quanto eles brigavam. Fry acha que o irmão usou o nome dele para ficar famoso, mas no final descobre que na verdade o irmão deu o nome dele para o filho, no caso o sobrinho do Fry, e ele se tornou um homem de muito sucesso. Mostrando o quanto o irmão do Fry se importava com ele e quanto sofreu com seu desaparecimento. Lindo! Outro episódio emotivo foi um que o Fry tem que entrar num sonho sobre sua vida no passado para conseguir lembrar de um som que ouviu, pois isso iria salvar o universo. Durante esse sonho ele começa a relembrar os momentos com a família e começa a querer passar mais tempo com eles. No fim ele acaba tendo que voltar, mas ai recebe de presente a chance de visitar um sonho de sua mãe, e ela diz que sonhava muito com ele depois que desapareceu e eles se abraçam e é tãããão bonito. Gente, juro que chorei como um bebê! Sim eu chorei com Futurama, me julguem!

Bom, além disso, Futurama é muito divertido e empolgante. Deixou alguns bordões muito bons como: "Good news, everyone"; "My shiny metal ass"; "Let's go already!"; "Oh Lord" e outros. E vai deixar muitas saudades!

Acabei de ver o último episódio aqui e foi lindo! Dá pra perceber que fizeram pensando num "series finale" mesmo. Mas, como eu já percebi, Futurama já foi cancelada e renovada muitas vezes, então nunca podemos perder as esperanças rs... Eles deixaram uma brecha no final para uma volta, mas também deram um fechamento digno.

Quem começar a assistir não vai se arrepender. Super recomendo a todos! ;)

domingo, 25 de maio de 2014

Escolhi...

Escolhi acreditar, enquanto escolheram me enganar... E ainda disseram que a culpada era eu.

Estou errada por ser "ingenua" e esperar sempre o melhor das pessoas? Errados não seriam aqueles que se aproveitam dos outros para tirar vantagem?

Já me disseram mais de uma vez. Você pode ser inteligente, mas não é esperta. Bom, se ser esperta significa  fazer o que for para se dar bem, só pensar em si mesmo e pisar nos outros para conseguir o que quer, então obrigada, mas não quero ser esperta.

A dor que eu sinto é tão real, tão palpável, que acho que vou dar um nome a ela.

Ok talvez, esses trechos pareçam um pouco desconexos e sem sentido. Mas precisava expressar o que estava sentindo...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O que é eterno, não se pode matar

Te Quedarás - Dulce Maria (ao vivo no Lunario)


--

Essa música representa muitas coisas. Mas quero falar desse momento em especial. Dessa performance onde a Dulce cantou, pela primeira vez essa música tão maravilhosa.

Ela cantou com todo seu coração, com toda sua emoção, e por um momento não conseguiu segurar as lágrimas. O que eu sinto ao ver isso? Não sei explicar direito. Um misto de empatia, orgulho, encanto, amor e cumplicidade! É como se eu soubesse o que ela está sentindo, como se eu sentisse exatamente a mesma coisa. Ela faz parte de mim. E eu, assim como todos os fãs, faço parte dela. Como a Dulce mesma disse, esse amor é algo que não se pode comprar, algo único, puro e claro, eterno!

Eu te amo minha rainha ♥ continue me fazendo sorrir!


domingo, 18 de maio de 2014

Gotta get out...

"But I won't hide inside
I gotta get out, gotta get out
Gotta get out, gotta get out
Lonely inside and light the fuse
Light it now, light it now, light it now"

Cannonball - Lea Michele

--

A gente se sente sempre tentado a desistir quando encontra um obstáculo. A gente se intimida. Sente que não vai dar conta. É normal, eu acho... 

O que a gente nunca lembra é que não importa o quão forte foi a tempestade, não importa o quão escura foi a noite, o sol sempre vai sair novamente. O momento do medo e da fragilidade são duros e intensos, sim. Mas eles dificilmente duram muito. Logo você se dá conta de que nem foi assim tão ruim. De que há coisas muito mais importantes, que valem muito mais a pena.

Você já chorou, já se lamentou e já quis jogar tudo pro alto. Mas aguentou firme, e agora ficou tudo pra trás. Você está de pé de novo, pronto para outra. 

Outros obstáculos virão. Iguais ou ainda maiores que o último. E você vai se sentir perdido novo. Vai tremer de medo. Vai querer se enfiar em um buraco e nunca mais sair. Mas a gente sempre sai. Porque, mais uma vez, o sol vai sair. Vai trazer luz a escuridão e vai te fazer enxergar com clareza. 

Entenda que não é como se você pudesse evitar nada disso. Não dá para se preparar para o que está por vir. Quando uma prova vem, ela vem sem aviso. Te pega desprevenido e te lança nas profundezas mais obscuras. Sentir a dor, a depressão e a confusão é parte do processo. É fundamental para o seu caminho de volta. Pois mesmo achando que não vai conseguir, você acaba dando um jeito. E é assim que funciona.

Não existe uma forma de pular a etapa ruim. Você tem que senti-la, tem que vivê-la. Da mesma forma que tem que sentir e viver também a bonança. 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sou uma cabeça pensante, não uma parede de concreto


Quero fazer minhas próprias reflexões, tirar minhas próprias conclusões. Mas sei que para isso preciso de conhecimento. O máximo que conseguir. E ainda que tente, nunca terei o bastante. Mas não tenho outra saída, terei que me conformar com o que for possível adquirir no tempo disponível.
Sou uma cabeça pensante. Quero entender o que existe ao meu redor. Não quero ignorar coisas que me pareçam banais. Elas podem ser banais para mim, mas não para os outros. Farei tudo o que puder para entendê-las. E se ainda assim não conseguir entendê-las, prometo que irei respeitá-las.

A lógica acima pode ser aplicada para basicamente qualquer coisa e qualquer situação.

O resultado: PAZ!

domingo, 11 de maio de 2014

Essencial define

Difícil definir algo com o qual você jamais viveu sem. Difícil mesurar a importância de algo que sempre esteve presente em absolutamente todos os momentos. Não sei nem quanta falta faria porque nunca nem houve a possibilidade de ficarmos distantes. A verdade é que sem minha mãe eu simplesmente não saberia como viver, porque sempre a tive muito perto durante toda minha vida.

Claro que perto fisicamente não quer dizer obrigatoriamente perto emocionalmente. Tem sempre aquelas vezes que, por mais que você esteja debaixo do mesmo teto que a pessoa, vocês se sentem anos luz de distância. E isso acontece bastante conosco também. Mas ainda assim nunca consegui sentir como se algum dia eu não a tivesse por perto. Por que sei que por mais complicada que for a situação, por mais errada que eu esteja e por maior que tenha sido a briga, sempre haverá o apoio e perdão incondicional. De ambas as partes.

É algo que não precisa ser falado. Não precisa ser declarado nem reafirmado. É algo que é assim desse jeito e nós sabemos disso. As atitudes, os anos de convivência, a vida, tudo nos confirma dia-a-dia que sempre será assim.

O que quero dizer é que existem certos tipos de amor que não precisam de rótulos, não precisam de provas, eles simplesmente nascem junto com a pessoa. Como é o caso do amor que sinto pela minha mãe. Todos sabem que não sou de falar o que penso nem o que sinto. Sou sim de escrever. Assim consigo expressar melhor o que está aqui dentro. Ainda que agora eu perceba que mesmo aqui, é difícil colocar em palavras o significado que minha mãe tem pra mim.

Vamos dizer então que tudo se baseia na palavra essencial. Afinal tudo que eu precisei para continuar viva até hoje ela me proveio. Mas claro que não é só isso. Apoio, carinho, atenção, respeito, orgulho, compaixão, conselho, bronca, compreensão, ajuda, amor... enfim, tudo que um dia eu precisei, e que algumas vezes nem mereci, ela me deu. E continua me dando, e vai continuar assim pra sempre. Ou pelo menos até enquanto durar o nosso sempre.

Obrigada. É só o que podemos dizer para nossas mães afinal. Pois nunca, jamais iremos poder retribuir tudo que nos deram. Tentemos não decepcioná-las tanto ao menos, tentemos então mostrar que tudo que investiram não foi em vão. E façamos o mesmo com nossos filhos. Esse talvez seja o melhor presente que elas possam receber nesse dia.

Sim é uma data comercial feita para vender presentes, mas eu fico feliz que ela exista, pois não tem ninguém no mundo que mereça mais um dia especial do que a minha mãe.

Feliz dia das Mães, mãe!!! Eu te amo!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Reportando...

Passei cerca de 2 anos e meio achando que eu não iria conseguir exercer a profissão para a qual estudei 4 anos para me formar. Como de costume eu estava enganada!

Eis que hoje estou trabalhando como free lancer para um jornal diário.

Sim, senhoras e senhores, estou trabalhando de repórter. Ganhando para fazer o que eu amo: escrever. Mas é claro que tem muito mais do que só escrever. Tem a parte mais "chata" do negócio, que é ir atrás da notícia e da reportagem. Mas tudo isso faz parte. Estou animada com as novas possibilidades, com o novo desafio, a nova perspectiva. Espero dar conta e espero não me decepcionar.

É tudo uma questão de desenvolvimento pessoal. Algo que só vai me acrescentar coisas, não vai me tirar nada. Quero ganhar o máximo de experiência, de conhecimento, de vivência. Quero ter disposição para dar o meu melhor e aproveitar tudo ao máximo.

Agora que tudo é novo, é fácil falar. É fácil ter pique e fazer planos. Mas sei que a rotina pode se tornar massante com o tempo, então por isso peço a Deus (e você já sabe quem ele é pra mim e como nos comunicamos) que mantenha meu estado de espírito atual por um bom tempo. Pelo menos até eu pegar o jeito da coisa. Eu sei que consigo, só preciso de vibrações positivas de todos os lados.

Sei que a torcida vem enormemente do lado da minha família. Eles me deixam até sufocada com tanta expectativa as vezes. Dos amigos também, com certeza, muita confiança e muito apoio. De Deus eu sei que tenho, primeiro, o talento que ele me deu, a inteligência, o meu bom senso, meus valores, e também sei que sempre me guia na direção certa. E mais... conforto, esperança, fé.

É... eu tenho todas as ferramentas afinal. Tenho tudo para alcançar o sucesso. Agora só depende de mim mesma :)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Um ídolo chamado: John Green

Estou começando uma nova "série" de posts aqui no blog que vai se chamar: "Um ídolo chamado: ...". Como o nome mesmo já sugere, nesses posts falarei sobre alguns de meus ídolos. Podem ser cantores, atores, escritores, ou até mesmo pessoas não famosas que eu considero uma fonte de inspiração e admiração em minha vida.

E quem melhor para estrear essa nova "série" aqui no blog do que o meu queridíssimo John Green?



Já li praticamente todos os livros que ele escreveu, mas vou tentar não falar muito deles. Até porque pretendo fazer uma resenha diferente para cada um e postar aqui depois. O que quero compartilhar hoje é como e porque esse autor/vlogger se tornou um ídolo para mim.

Claro que tem muito, ou melhor, tudo a ver com seus livros. Foi através deles que eu descobri muito sobre o John. Normalmente você sempre pode conhecer muito de um autor através de suas obras, certo?! Mas no caso do JG isso é um pouco mais marcante. Ele deixa bem claro sua visão de mundo através de suas histórias. E existem diversos pontos que se repetem em diferentes livros. E são, acima de tudo, suas reflexões profundas sobre o mundo, o amor e a vida de modo geral que me fizeram admirá-lo tanto.

John bate sempre na tecla de que o "esquecimento" é inevitável. E eu tenho que concordar com ele nesse ponto. Nem mesmo o mais famoso dos seres humanos irá escapar disso. Até mesmo o mais memorável dos feitos da história um dia não será mais lembrado. Logo, é melhor deixar a nossa marca em determinadas pessoas e momentos e ficar feliz que elas durem enquanto sua vida durar ou enquanto a vida da outra pessoa durar. Valorizar nossos pequenos infinitos, foi o que JG me ensinou.

Outra questão sempre presente nos livros do John é a busca dos jovens por um propósito, um caminho a seguir na vida, um motivo, uma razão, uma saída. Enfim, algo que dê sentido a tudo. Não é exatamente um tema inovador, muitos outros autores já o discutiram e ainda irão discutir. No entanto a forma como John Green fala desse assunto é única. Seus personagens retratam pessoas tão verdadeiras que você sempre vai relacioná-los com alguém que conhece ou conheceu na vida. Tão reais também são os sentimentos desses personagens, seus medos, suas dúvidas, suas incertezas, suas inseguranças.

Algo muito legal que aparece em praticamente todas as histórias de John é a presença e a importância da família. Normalmente os protagonistas tem pais muito legais e compreensivos, mostrando o quanto é importante ter uma boa base, não importa o que você queira fazer da vida. Mesmo com suas excentricidades, os pais sempre vão estar ali para quando precisar deles. E essa é uma das maiores verdades que existe no mundo! Infelizmente essa não é uma realidade para exatamente todas as pessoas. Então se você tem pais como os dos livros de JG, agradeça muito a Deus!

A presença dos amigos na vida dos jovens é também bastante explorada nas narrativas de John. Para o bem ou para o mal, eles sempre estão ali. As vezes pode demorar um tempo, mas você vai acabar descobrindo quais são aqueles que valem a pena, quais são aqueles que irão estar do seu lado não importa o que aconteça. Eles vão te meter em roubadas? Claro que vão! Vão te colocar em apuros, vão dar várias mancadas. Mas você vai perdoá-los porque também vai fazer o mesmo com eles.

E por fim, as reflexões. Foi ai que John Green me ganhou de vez. Eu sou a rainha de ficar "filosofando" sobre as coisas. E o John filosofa bastante nos seus livros. Ele reflete basicamente sobre o amor e a vida, mas claro também sobre situações mais específicas. Algo que talvez não fique tão claro em sua escrita, mas que eu não pude deixar de reparar é que ele defende sempre o lema: "não leve a vida tão a sério". Hazel, Colin, Miles, Quentin e provavelmente outros de seus personagens principais são bastante complexos e encaram as coisas de forma muito radical a princípio. E todos eles só começam a encontrar respostas quando deixam essa atitude de lado e passam a viver mais sem pensar nas consequências. Arriscar mais é a grande sacada.

Tem também algumas tragédias bem dramáticas em algumas das histórias do JG. Algumas já esperadas, outras nem tanto. Talvez para dar aquele choque de realidade. E mesmo com a predominância de uma escrita leve e descontraída, esses momentos mais pesados conseguem se encaixar bem ao contexto. Outro motivo para eu gostar do John, ele consegue me fazer rir e chorar com o mesmo livro. Adoro quando uma história consegue mexer com meu emocional. Adoro quando eu consigo me envolver tanto na trama que começo a me importar com os personagens.

Com certeza tem muitos outros pontos que eu gostaria de dizer sobre John Green e seus livros. Também poderia falar sobre seu vlog, um canal do YT que John compartilha com o irmão Hank. Mas a verdade é que eu não vi tantos vídeos assim. E o post já está ficando longo. Então só me resta convidar vocês a ler os livros maravilhosos de John Green e assim, eu garanto, também irão virar fãs dele!

domingo, 4 de maio de 2014

Me soltando das amarras!

Solte-se das amarras!

Liberte-se daquilo que está te impedindo de ser quem você é agora mesmo! Esqueça aquele olhar analítico que algumas pessoas costumam te dar. Elas não tem visão de raio-X, não podem enxergar o que você tem por dentro. Elas vão apenas e sempre te julgar e sentenciar injustamente.

Desate os nós que prendem seus pensamentos mais obscuros. Deixe-os sair, deixe-os fluir. Mostre ao mundo o que pensa dele. Você com certeza tem muito mais potencial do que está disposta a demonstrar. Não se intimide. O máximo que irão fazer é discordar. E se discordarem, o que que tem? Quer coisa mais chata do que todo mundo sempre dizendo que você está certa?!

Desprenda-se dos moldes da vida. Atreva-se a desejar e querer mais. Pule fora daquilo que está sempre te dizendo que você é um lixo. Corra, passe longe de tudo isso! Não deixe ninguém te colocar pra baixo. Lembre-se, você é bonita, não importa o que eles dizem.

Destranque o seu coração. Ele está ai batendo loucamente, querendo sair. Deixe-o sentir intensamente, o amor e também a dor. Ele aguenta, pode confiar. Ainda vai rir e chorar muito até que encontre seu verdadeiro lugar. Permita que ele ame, sem medidas nem restrições. Assim ele e você vão enfim se sentirem vivos!

Solte-se das amarras que estão sendo colocadas em você desde que nasceu. Livre-se delas e comece a encontrar quem você é imediatamente!

sábado, 3 de maio de 2014

O que é Deus para você?

Muitos significados já foram atribuídos a essa simples palavra de 4 letras na história da humanidade. Eu, na minha humilde e limitada visão de mundo, acredito que para cada pessoa na terra, existe um significado diferente para Deus. E nenhum delas está certa, assim como nenhum está errada. Sendo assim vou contar como eu responderia a pergunta do título deste post...

Deus para mim é algo que vai além da nossa compreensão, vai além do plano material e espiritual. Deus não tem forma certa. Ele não é uma pessoa, tampouco é uma "força" sobrenatural. Deus é tudo e nada ao mesmo tempo. Deus para mim é aquilo que gera a fé. Aquilo que nos faz acreditar em algo que não pode ser provado. Algo que simplesmente sabe-se que está lá e pronto. É por isso que acredito em Deus, mesmo não tendo nenhuma religião. Porque tenho fé. Fé em algo muito maior do que eu, do que você, do que todos nós. Algo que dá sentido e propósito a vida. Deus está nas coisas boas e ruins. Na paz e na guerra, na tristeza e na felicidade. Deus é exatamente o que precisa ser.

Falam muito de "temor a Deus" em algumas religiões. Sério, se quem rege todo o universo tem que ser realmente temido, então nós estamos todos muito ferrados! Para mim, essa posição de ser supremo e todo poderoso que colocaram a Deus não poderia estar mais equivocada. Claro, lembrando que essa é apenas a minha opinião, a forma como eu vejo as coisas. E tratando-se de Deus, ninguém pode discordar ou argumentar contra, apenas entender que é assim que penso. Bom, voltando ao que estava dizendo...

Prefiro pensar em Deus como um amigo, um brother mesmo. Isso imaginando ele como uma pessoa, só para ajudar a entender onde quero chegar. Pois bem, Deus não é o pai, nem o filho nem o espírito santo para mim. Ele é simplesmente alguém que eu sei que sempre vai me proteger. E considerando algumas situações complicadas que já passei tenho certeza que ele me protege e muito, ou pelo menos manda um de seus "anjos" fazer isso. Novamente explico, "anjo" não se refere ao significado bíblico da palavra, é mais uma figura de linguagem para expressar o que quero dizer.

Gosto de manter essa relação de proximidade com Deus. Principalmente quando rezo para ele. Ou seria melhor dizer, converso com ele. É como se falássemos de "igual para igual" dessa forma. Veja bem, não estou me comparando a Deus. Só acho que se ele fosse uma pessoa, seria humilde o bastante para falar comigo assim, numa boa, sem formalidades nem "protocolos". E assim, numa conversa descontraída eu consigo encontrar tanto conforto nele, tanta esperança. Eu juro, não preciso de mantras, não preciso de orações decoradas (mesmo que até hoje eu ainda "recite" algumas delas, confesso), não preciso de templos ou símbolos. Deus não faz distinção entre as pessoas, então é claro que eu posso falar com ele diretamente, sem precisar da intervenção de mais ninguém.

É extremamente difícil tentar explicar minha visão sobre Deus, até porque, aposto que ela é diferente de muita coisa que você já viu. E tenho que tomar cuidado para que não me mal interpretem. Mas sei que mesmo tomando cuidado muito irão mal interpretar sim. Mas é um baixo preço a pagar por poder expor minha visão de mundo de forma tão escancarada.

E porque afinal compartilhar isso em meu blog? Porque levantar um assunto tão polêmico e falar dele de forma tão aberta? Bom, primeiro porque eu não teria nenhuma outra forma de falar sobre isso, eu normalmente só consigo me abrir dessa forma quando escrevo. Segundo porque minha opinião sobre Deus é algo que traz consigo várias características minhas que talvez algumas pessoas não conheçam e diz muito sobre mim. Terceiro, porque acho que todos deveriam se sentir livres para falar sobre esse e outros assuntos relacionados. E perceba que não falei sobre religião (apesar de citar essa palavra por duas vezes, não discuti a questão em si). Falei sobre fé, sobre crença, sobre o mundo e a vida em geral. E é sobre isso que as pessoas deveriam falar: tudo!

Não importa o quão polêmico e controverso é o tema, você deveria se sentir a vontade para falar sobre ele sempre. Porque nada na vida é preto ou branco. São infinitos tons de cinza. Tudo é discutível e questionável. Tudo pode ser debatido. E o mais importante, praticamente todas as opiniões diferentes da sua podem ser toleradas.