Vejo-me dessa forma
Uma perspectiva só minha
Ninguém mais me vê assim
Me imagino, Me invento
Me rabisco, risco e risco
Desenhando-me dessa forma
Percebendo-me sempre assim
Mas há também
Outros tantos que me fazem
Me imaginam, me desenham
E nenhuma dessas perspectivas
Nunca está correta
Nunca está errada
Sempre está diferente
Todos estão sujeitos a isso
Todos correm esse risco
Risco de serem olhados
Risco de serem rabiscados
Diferentes daquilo que imaginam
Longe da sua perspectiva
Longe da sua vontade
Risco-me da maneira que quero
Percebendo-me sempre assim
Arisco-me da maneira que posso
Deixando que me percebam
Do jeito que querem perceber
Criando com riscos e riscos
Aquilo que realmente sou
4 comentários:
Na verdade nem li... Amanhã eu leio, prometo. Vim aqui só pra pedir o favorzão: LEVA MEU GUARDA-CHUVA AMANHÃ NO TRAMPO???
beijooooo
eu te risco como uma catraca!!!
Mais um otimo texto, e isso me lembra aquela coisa louca de semiotica da luci, cada um ve o que deseja ver.
E ela, e voce tem razao, por mais que se ache que conhece uma pessoa, é so a sua percepção de vê-la, ela pode ser muito mais ou muito menos.
E quantas vezes não riscamos pessoas com riscos feios por acharmos que elas não são legais...
é isso ai catraca.. gostei do post!!!
bjoxx
nooossa, essa eh minha jornalista!
uhehuauheuha ^^
muito foda esse poema!
e ah! o texto é pra alguém sim, mas não pro alguém que pensa ser...huehuauhe
ow, naum to conseguindo comentar no seu fotolog!! q tah acontecendo? eh uma conspiração contra mim? rs
=****
Hoje não vou falar de amor
Hoje tenho saudade de canções
De uma voz perdida no tempo
Que me ensinou o sonho, as emoções
Hoje senti saudades da minha rua
Da casa fria e quente da ternura
Do cheiro a lenha, pão amassado
Dos abraços tidos de forma tão pura
Hoje convido-te a saberes um pouco de mim
Um resto de boa semana
Terno beijo
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